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A mostrar mensagens de janeiro, 2010

"Estão cá todos os que me amam" (in Nine, Guido Contini)

Fui ver o Nine. Daniel Day Lewis, lá estou eu, claro! Contrariamente às demais criticas, eu gostei Prova que o grande problema dos homens são demasiadas mulheres à sua volta. Guido (o realizador em crise) tem esse drama. Não é 1 comentário machista (gajas, baixem os machados!), é uma constatação. É muito complicado para um homem gerir tantos cosmos quando o seu universo é muito mais linear. Curioso que existam ainda tantos homens que acham que viver saltitando de mulher em mulher, num processo de "let's bang", mentindo, manipulando, criando falsas ilusões, é algo fácil. São gajos que na verdade não gostam assim tanto de mulheres porque não as sabem apreciar, apenas as querem comer. Mas mesmo assim, deve ser uma canseira viver em prol de algo que não se percebe. Guido Contini é diferente. Tem de facto um problema e custa-lhe a perceber. Entendo a sua necessidade de um café e um cigarro e nem sequer sou eu que tenho que lidar com a questão existencial de ser um gajo n

A semana de todas bizarrias

E eu e que sou louca... - a mais grave, a verdadeiramente alucinada, e que me deixa crente que este pais afundara, mais dia menos dia: o triângulo misterioso Santana/Gra Cruz/presidente da republica. Não há mais nada que se possa dizer. Somente que e muito curtinho.   - Perante a desgraça que se abateu sobre o Haiti, os EUA criaram taskforce de apoio com o Bill Clinton e o George Bush Jr. a coordenar. Perdão, pode repetir? Bush, o responsável pela vergonhosa catástrofe que foi permitida acontecer com o furacão katrina? O homem e uma catástrofe só por si, na sua consciência moram as mortes de milhares americanos em new orleans... Obama, deu-te coisinha ma, não?   - Manuel Alegre oferece-se para ser candidato. Porque? Isto esta de uma maneira que a esta distancia estas declarações dão sensação que Manuel alegre e o Santana do PS, sempre a bater couro.   - A puritana Mrs. Robinson papou o miúdo, usou alegamente poderes como deputada para ajudar o Loverboy, poe o marido numa situação de vo

"O quê pra quando" (ou o que quero para os aniversario!)

"O quê pra quando" é mais ou menos a frase chave (depende dos dias) da empresa onde trabalho (o sitio onde vou diariamente pré-preparar-me pró' AVC). Basicamente, significa a necessidade de planificar e cumprir os objectivos. Ser disciplinado (claro que diariamente não há planificação que resista e sacamos das fatiotas de Supermulher e não há Linda Carter que nos bata!!!) Como estamos prestes a chegar à data fundamental que marca a minha chegada única ao mundo (e os deuses deviam estar loucos ... eu sei que estou!), convém planificarem o que me vão oferecer agora que faço 30 +4 anos e provavelmente será a ultima vez que comemoro a data (não estou psicologicamente preparada para os 30+5!!!), podendo continuarem V. Exas. a oferecerem-me presentes, claro está!!! Sempre que queiram pois é algo que adoro. Assim, como sou uma gaja porreira e organizada (correm boatos do contrário mas são línguas viperinas e de pessoas de má índole!), aqui vão ideias que me passaram pela

coisas de Louras (ou outra coisa qualquer...)

Em enrevista ao jornal I no dia 04 de Janeiro de 2010, Margarida Rebelo Pinto (MRP) diz que "quando vejo a Joana Amaral dias, penso [ NA : bom, bom, bom!!!]: aí está outra loira com atitude". A frase diz tudo; sobre ambas. Ainda bem que há loiras, mesmo excepcionalmente, que demonstram atitude. Todas as outras louras, pronto, resignem-se. Eu diria que há mulheres com atitude, ou sem ela, mas a MRP é que é a sapiência da literatura e do Restelo ("ela própria relembra, nasceu «numa típica família católica da alta burguesia que vivia no Restelo e passava férias em São Martinho do Porto»)". É engracado como aquela parte de ter vivido em Benfica fica sempre fora da sua biografia. Porque será? Para não mostrar algum sinal de novo-riquismo como negou na entrevista, veementemente, apesar [dos] assinaláveis efeitos secundários: a casa dos sonhos na baixa de Paço de Arcos, perto do mar e perto da cidade; o todo-o-terreno topo de gama; a liberdade para ir a Manhattan

a culpa é da EDP

De acordo com o Dr. João César das Neves, em texto escrito na Visão nº 879, sou uma Iluminada. No mar de insultos que pautam a minha vida diária, fiquei toda contente. Sou alguém "que se acha dona da verdade" e que imponho "à sociedade passiva" (isto apesar de não ser deputada), inimiga do conceito de "família tradicional" (a palavra tradicional gosto de vê-la aplicada ao Natal e à cozinha portuguesa, tudo o resto levanto sobrolho - ainda que não tão bem como a minha amiga Tê) e isto porque fui favorável à aprovação da lei do casamento gay. Se há pessoa que até podia ser indiferente ao conceito de família sou eu. Eu seria a minha própria família se não tivesse sentido na pele que "FAMILIA" é quem amamos e quem nos ama tal como somos e quem está lá quando é preciso. A minha família ultrapassa o valor do sangue. São os meus padrinhos, a minha irmã que não o é de facto mas é como se tivesse sido gerada no mesmo ventre, o meu cunhado, a minha a

Ir ou não ir... p'los ares!!!!

Como parece que o casamento gay ( c-a-s-a-m-e-n-t-o , isso mesmo, leram bem! não há discriminações no meu blog, pelo menos hoje) já está assim mais para o assumido que vai acontecer apesar do acréscimo de pais nossos rezados pelo pais inteiro, eis senão quando a sociedade se depara com outra grande questão fracturante: RX ou não RX nos aeroportos! Não tem piada (a discriminação entre cidadãos também não, já agora, e sem querer parecer a Câncio!). Estou a escrever mesmo a sério. Anda pra' aí uma algarviada cá e noutros países da Europa sobre o abuso da liberdade dos cidadãos e sobre a histeria em massa do povo ignorante lá dos States e dos previdentes ingleses por causa dos scanners corporais nos aeroportos . A questão é que quando algo nos cair à porta, depois lá vem a vox populi armada em treinador de bancada, depois do jogo acabar, dizer "ah e tal devia se ter feito assim ou assado"... Meus senhores, no meu humilde entendimento (que é um bom entendimento, escla

Sherlock Holmes e o nosso entendimento!

Cinema Londres, domingo cinzento como a cidade de Londres que aparece no ecrã. Não sendo fã da conhecida série Sherlock Holmes com aquele senhor com ar antipatico ( Jeremy Brett ) e um Watson cinzentão, fui com zero preconceitos. Só li um ou dois livros, também não tinha uma ideia fechada de como é a personagem. Ora, para minha surpresa os €5,80 do bilhete renderam. Este Sherlock Holmes é uma mistura do Dr. House, mas com um Watson que é um Dr. Wilson muito menos "enconado", com algum CSI adequado à época, e a assinatura do estilo Guy Richtie. É um Sherlock Holmes mais divertido, mais cínico, alucinado. Mais físico (como descreveu um amigo) do que lógico mas com mais vigor e emocionante. Robert Downey Junior rouba todas as cenas, a cenografia está irrepreensivel e a cidade industrial está vibrante. O filme não aborrece, tem piadas inteligentes e deixa a porta aberta ao franchising (claro está!). Para os fanáticos do Mr. Holmes, o filme deve ser um sacrilégio. Lamento,

O que se passa com as pessoas?

Pelo consumo excessivo de Flashforwards, ando a ver tudo sob essa perspectiva. Acho que houve algures um apagão colectivo do qual não nos lembramos mas que fez curto circuito a muita gente Eu como já tenho a cabeça fundida, é 1 dado adquirido, mantive-me à margem do evento mas estou a apanhar com as réplicas. Uma das mais irritantes caracteristicas do gajo cá de casa é a sua constante, continua e insuportável falta de pontualidade. Não existe, ponto. É uma tremenda falta de respeito e vai-me matar de AVC, seguramente. Mas apesar desse defeito totalmente oposto à minha personalidade, ele chega atrasado mas chega. Ora, nestes últimos dias tenho quase, e só mesmo quase, valorizado a falta de pontualidade dele face ao que os meus amigos me andam a fazer. Amigos, note-se, não estranhos ou semi-conhecidos. Dia 1 Janeiro. Era suposto 1 casal ou 2 casais aparecerem cá em casa. Nada. Nesse mesmo dia, a minha companhia para ir ver o Avatar foi ver o filme e não me avisou, e ainda comentam