Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2010

Desabafo pós dia mete nojo!

"(...) porque aquele vazio q sentia dentro de si não desaparecia nunca. Como se na realidade não pertencesse a nenhum sítio e a nenhum lugar." Isabel Stilwell Anda uma pessoa a ler livros sobre rainhas e princesas de tempos idos e depara-se com um estado de espirito que parece que foi escrito a pensar em si. Desejosa que chegue 5ª feiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Perdoai a quem vos tenha ofendido, levado a sério

Apesar da minha tendência anti-clerical, ou exactamente por causa dela , não me tenho manifestado sobre o tema "quente" que volta a abanar os alicerces do Vaticano. Depois de muito pensar (às vezes dá-me pra' isso) achei que manter a distância sobre o tema era dar azo à discriminação positiva. Pior, era ter complexos e equiparar o meu não catolicismo ao triste espectáculo que a igreja católica tem vindo a permitir. Não consigo imaginar o que os católicos de bem podem sentir, no âmago da sua fé, ao assistirem à sucessão de casos e casos de comportamento desviante e abjecto dos seus representantes. Não só os actos em si são inqualificáveis e dignos de ida directa para o calobouço até ao fim da vida dos abusadores; não só há vitimas que nunca mais superarão a humilhação que lhes foi infligida; como os criminosos actuavam com base na confiança que a batina lhes conferia junto das suas comunidades e em claro abuso de poder. Portanto, se eu fosse católica desconfio que me sent

Eu viciada me confesso...

Tinha prometido não ampliar a falta de espaço na divisão chamada de escritório com mais livros, mas foi mais forte que eu. Assim, pequei e pequei novamente, sem vergonha nem pudor (até porque não acredito no conceito, logo posso abusar à fartazana que não sou acometida de achaques). Comecei primeiro com "A Rainha Branca" da Philipa Grey e com o "Futuro da América" de Simon Schama (sobre a identidade dos EUA como Nação e sobre o seu lugar no mundo). Fraquejei . E hoje, nova descida ao vicio. 3 vezes ... "D. Amélia", Isabel Stilwell ; "Solar" o novo livro do Ian McEwan ; e, para desanuviar a mente e ler nos 15 minutos diários casa-trabalho e trabalho -casa, " A Fada do Lar", Sophia Kinsella (vá, uma miúda tem que se rir). Como o Rui Veloso disse, de uma forma bastante prática, numa belíssima entrevista à Playboy , quando se compra livros compra-se a ilusão de ter o tempo para os ler. É uma grande verdade. Mas há ilusõe

Wanna fight?

Com o PSD em campanha, outra vez, e com as mesmas frases batidas (era bom enfiar lhes ja rolha de uma vez) ...  No rescaldo de FC Porto que enfiou a bela da viola no saco -3 vezes- e deixou rasto de vidros partidos e pedras pelo caminho (não fossem perder-se do Algarve ao norte bastando seguir o rasto do baixo nível e da grunhice) ...  Houve uma outra sessão de tareia que deu que falar. O Violador de Telheiras teve um encontro de "pe na orelha", na cadeia, tendo ficado amolgado. Não, não foi com o Bruno Alves que ele se encontrou a caminho do chuveiro, mas com esse pilar da acefalia, o líder da extrema direita portuguesa.   Confesso que prefiro falar de fantasmas a falar do sr. Machado e outros que tais.  Eu já dizia de uma ex colega de trabalho que a burrice era um perigo. Mantenho que ela era burra, felizmente pra mim esta longe para ser ou não um perigo (e a verdade e que hoje a senhora e directora de recursos humanos, doce ironia!).  Mal comparado, e o que se passa com os

O meu Ovo de Colombo

A terapia é uma coisa fabulosa. Não sabia o Freud o quanto esta porra lhe podia vir a render e teria patenteado a coisa e os herdeiros dele fariam inveja aos do Michael Jackson. Hoje foi dia de psicanálise e a esta vossa Loura que até nem é burrinha, como certas almas desprovidas de consistencia gostam de apelidar, descobriu per si , como se uma lâmpada aparecesse ao lado da minha cabeça, se fosse banda desenhada, que oscilo entre o enfado e a apatia . Euzinha cheguei a esta conclusão. Estou muito orgulhosa de mim. E, pronto, é isto. Ou vou ser um génio incompreendido com reconhecimento a posteriori ou estou LIXADA de Viana do Castelo a Vila Real de Santo António. That's all folks.

onde se compra bom aspecto?

Se há coisa que eu gostava (para além da casa de praia algures no Brasil e não ter que trabalhar) era chegar ao fim do dia minimamente com bom ar. Não peço ter o aspecto saudável-chique-blasée género Giselle Budchen nem sequer ar de quem saiu do cabeleireiro / spa / tratamento de botox, mas é deveras frustrante sair de casa de manhã de banho tomado, cabelo aprumado e cheiro de perfume acabadinho de pôr para, findo o dia, parecer uma sopeira. Só falta a permanente. Atente-se ao dilema. A maquilhagem desapareceu lá pela hora de almoço. O esforço madrugador de creme hidratante , pré- base, base, anti olheiras, pó translúcido , sombra, pó bronze, blush , rimmel e gloss resulta, com o passar das horas numa... como dizê - lo , uma bela merda. Nem os retoques (quando me lembro de que estou mesmo com ar de quem ficou sem pinga de sangue) me salvam. A aparente subtil passagem de pó bronze e blush, em vez de contribuir, agrava o caos: mais pareço gaja de cabaret mal pint

3 coisas que não entendo!

Passou-se mais um fim de semana. Desta feita com Congresso do PSD e Moda Lisboa. Ao primeiro escapei incólume e contentinha por assim ter sido. Já não há neurónios que aguentem. Ao segundo, também não fui nem vi. Certamente mais interessante que o primeiro, mas também deve ser preciso ser militante. Grosso modo, sobrevivi a dois eventos sem quase me lembrar que eles existiram. Mas como o vox populi todo apregoa, feliz por estar sol (é mais feliz por secar roupa, mas enfim!). E chega 2ª feira sempre chatinha como de costume, com aquela vontade de virar para o outro lado e adormecer para longe do escritório aborrecido e acordar na mais fantástica esplanada, com chá verde, livro na mão e óculos de sol que dizem " Não estou cá! Encerrámos para curtir a vida"! No vai-e-vem do inicio da semana, 3 singelas duvidas assolaram a moleirinha esturricada. Ei -las: 1) porque raio as recepcionistas ou as meninas da Prosegur / Securitas que nos atendem nas centrais telefónicas do

Chamem-me jacobina a ver se me rala...

enquanto contribuinte para a câmara municipal de Lisboa, aviso já que me recuso a pagar 1 centimo que seja para o altar a beira rio plantado do Papa. NÃO PAGO, ok antonio costa? Livrai-vos alminhas da praça do município em terem a lata de dar para esse peditório. Que o chefe do estado do pais Vaticano venha a Portugal e leve o mesmo nível de tratamento que outro qualquer chefe de estado merece (se recebemos o chavez e alguns presidentes africanos, tenho que engulir estes sapos, enquanto pagadora de impostos) acho aceitavel e o protocolo diplomático que faca o seu trabalhinho. Agora, se a visita e bigama e vem também o chefe da igreja católica, agradeço que seja a mesma a bancar a festarola e não o erário publico na medida em que o estado e laico e nem todos vão a festa (ou sequer a querem). Ponham la o altar multimédia, gerem la o caos na cidade a bem da liberdade de associação religiosa, e porque certamente será especial pra quem e católico ... mas paguem a conta no fim, ok? Deve sobr

Os "It" parfums

Dizem os experts (já não me recordo quem) que umas gotas de perfume, inusitadas, a qualquer momento do dia, põem a pessoa mais bem disposta porque o olfacto, estimulado, liberta umas hormonas quaisquer de boa disposição. Pois sim, será certamente publicidade mas que se lixe!, eu acho que resulta e lá ando eu com o frasco do perfume atrás. Às vezes de 100ml. o que é sempre 1 peso porreiro para se trazer na mala. Como hoje não parou de chover; é 2ª feira e custa sempre mais a "arrancar"; o resultado dos Óscares roça o miserável; estou sozinha e este FdP do portátil, mais incompetente e lento do mundo, não me faz companhia, apenas mina a minha sanidade mental... lembrei-me de dar perfume com os "It" Parfums, ou seja, os meus... ou melhor, os que estou a usar com mais frequencia nos ultimos tempos. São ambos FABULOSOS, deixam uma pessoa inebriada com o aroma em seu redor. Modéstia à parte, escolhi-os bem... No que toca a perfumes, sou uma fácil... é consoante o estado

Quando não há inocentes...

Ser chamada de gorda, sempre que há oportunidade, pelo nosso mais que tudo pode ser considerado bullying ? Apesar de não andar na escola, sou alvo da crueldade de outrém, o qual já devia ter idade para ter juízo. E ter receio pela sua preciosa colecção de CDs visto eu conhecer o conceito de vingança e saber onde mora o "agressor". Em miúda, era o estereótipo estampado de alguém a quem o bullying lhe ia cair em cima. Então veja-se: claramente com peso a mais (eu e a minha mania de ser coerente, ao longo dos anos), aparelho nos dentes, óculos e boas notas. Mesmo a pedi-las, não? Há 20 anos o bullying já existia. Mas éramos a geração do "Dartacão" e do "Agora, Escolha", caramba. Os miúdos eram muito mais inocentes. Mesmo quando eram maus. Os apalpões constantes nos corredores não davam azo a processos de assédio nem nos faziam sentir humilhadas. Hoje serão condenáveis, proibidissimos e mesmo assim as miúdas devem ser as primeiras a porem-se a jeito. Na

A minha vida dava um programa de TV piroso

A minha terapeuta comparou a minha vida aos Jogos Sem Fronteiras. [pausa para que se riam] True story! Penso que o fez sem maldade mas foi mesmo assim. De repente imaginei-me vestida com um fato de espuma, a tentar subir uma corda imaginária no meio de uma piscina, rodeada de outras pessoas com fatos também de espuma, e a ouvir uma voz entusiasta "Aí vai Mónica, bastante rápida na subida, certamente arrecadará importantes pontos para a sua equipa. Força Mónica... ah, Mónica caiu na piscina. Nesta prova não ganhará pontos. Mónica, esse pequeno pais perdido na Europa, sem identidade definida, está em ultimo lugar". "Passemos agora à prova de San Marino". E sem termina o Eládio Clímaco a descrição da minha existência. Pelo menos não fui comparada ao Dallas. Demasiado drama e chumaços para que eu aguentasse. Chegada a casa, ainda com a musica dos Jogos Sem Fronteiras nos ouvidos, a pensar se estarei menos deprimida do que estava há 6 meses, tento confortavelment

ser benfiquista...

é ter que aturar as CRETINICES do Sr Rui Oliveira "Estatiscas" & Costa em directo e não lhe saltar às trombas com toda a veemência. Se há gajo faccioso, anti-benfiquista e insuportavelmente mal educado com aquele ar cínico e viperino é aquela figurinha do Trio d' Ataque. Nós, de Glorioso ao peito, estamos habituados, sobretudo este ano, que damos por fim show de bola , aos mais variados impropérios: andor, cavalitas, regras de jogo especificas para o David Luís, árbitros que beneficiam, de TUDO! Somos a pior coisa á face da terra depois da AlQuaeda e das orcas assassinas aprisionadas em parques aquáticos. Mas aguentamos com soberba indiferença (leram bem, e reitero, soberba indiferença ) porque independentemente de anos maus (mas mesmo mtº maus) sempre fomos Benfica. Logo, num ano em que se espalha magia, só orgulho e alegria explica o que é ser Benfica. Mais triste que ser de outro clube que não o Glorioso, é ser-se de outro clube mas ser-se obcecado pelo SLB

No escurinho do cinema...

Com mtª pena minha, cada vez vou menos ao cinema. Durante a semana é cansativo; e como prefiro ir sozinha, quando se chega ao fim de semana ou é complicado logisticamente ou impossivel (domingos, inverno, chuva = pijama e cama) Apesar de não bater recorde do ano passado, em que vi TUDO que estava a Óscar e vi os òscares live toda a noite sem dormir (tempos de relativa paz na minha vida), este ano, apesar da balda generalizada, mesmo assim consegui um score relativamente jeitoso. Eis as minhas opiniões, caso não tenham mais nada que fazer: Actor in a Leading Role Jeff Bridges in “Crazy Heart” George Clooney in “Up in the Air”: Muito bom, está no ponto mas há o Colin, e desde do Mr. Darcy que sou uma «gaja de Colin» ... Colin Firth in “A Single Man” : não vi mas alinho pelo diapasão generalizado de que está imbativel; será a consagração de 1 dos meus all time favourites Morgan Freeman in “Invictus” : irrepreensivel Jeremy Renner in “The Hurt Locker” Actor in a Supportin

«If», Rudyard Kipling

If If you can keep your head when all about you Are losing theirs and blaming it on you; If you can trust yourself when all men doubt you, But make allowance for their doubting too; If you can wait and not be tired by waiting, Or, being lied about, don't deal in lies, Or, being hated, don't give way to hating, And yet don't look too good, nor talk too wise; If you can dream - and not make dreams your master; If you can think - and not make thoughts your aim; If you can meet with triumph and disaster And treat those two imposters just the same; If you can bear to hear the truth you've spoken Twisted by knaves to make a trap for fools, Or watch the things you gave your life to broken, And stoop and build 'em up with wornout tools; If you can make one heap of all your winnings And risk it on one turn of pitch-and-toss, And lose, and start again at your beginnings And never breath a word about your loss; If you can force your heart and nerve and sinew To serve your turn

contrariando o vox populi...

que me acusa, com ou sem razão, de só dizer mal, aqui vai um post a elogiar o belíssimo trabalho da Daniela Ruah na série cujo nome não decorei. Vi ontem pela primeira vez. Não é nada de inovador, tem muitos aparatos tecnológicos mas vê-se. O LL Cool J tem piada e dá acção à coisa. No entanto, e sem qualquer patriotismo tolo, que não pratico, a Daniela Ruah destaca-se. É gira, fala bem inglês, tem á vontade, carisma, enche o ecrã e realmente vai muito natural. Prova que sem ser loura, anoréxica e copa D para se ir longe. Basta ter talento. E ser-se disciplinado e não desistir, o que é uma grande lição que a miúda dá. Acho mesmo, e apesar de só ter visto um episódio, que a Daniela Ruah mete num chinelo muita pindérica que tem a mania que é actriz (ex: Catarina Furtado), além de que, indubitavelmente, está a anos luz das actrizes / actores "promovidos à pressa" que pululam por aí. Para blogosfera fica portanto os meus parabéns à jovem. Vou continuar a ver a sér