Estar a ler um livro cuja narrativa (nada de comparações socráticas) continuadamente, no discurso indirecto, trata os personagens por "o" Santiago fez, "a" Amélia sentiu, o "Don Armando" anuiu. Mas que raio?
Para quê o uso do artigo? Não é discurso directo. Ai que me colide tanto com os nervos que me apetece atirar as 1083 páginas à cabeça do tradutor e do editor!
É coisa do novo acordo ortográfico?
Está-me mesmo a chatear a ponto de não me apetecer insistir até porque esta porra pesa no meu dia a dia de caminhante e frequentadora de bus!
Comentários
Quanto ao papel do revisor, se o houve, deve ter-se limitado a passar o corrector ortográfico, que é o que a maioria faz. O imperativo é mandar o livro para a tipografia e tê-lo nas livrarias no dia X. A qualidade é o que depois se vê...