Para grande orgulho de muito tuguinha, alguns dos quais nem conheciam a "bíblia" Vanity Fair, um "conterrâneo" luso enchia a capa da revista, o mês passado, em tronco nú para gaúdio de muita moça e moço de olho arregalado.
Confesso, que andei sempre com a revista na rua tapadinha porque não queria estranhos a mirarem o corpo do gajo ou a espiolharem a minha leitura. Não acho simpático. E não me deu particular acesso de amor à pátria lusitana o boxer short encarnado piroso da Armani ser capa de uma publicação de referência. A parte mais encantadora era mesmo a D. Dolores aparecer nas fotos no interior da revista.
Lamento que Portugal seja capa com o Cristiano Ronaldo. E não peço desculpa por achar isso. É somente a minha opinião.
Agora, é 1 feito, pois está claro, custa a admitir porque não suporto aquele cruzamento de bicha com dread, mas é pá, é assim uma coisa em grande, se pensar racionalmente.
E vai daí, como o rapazito nunca me decepciona, então não é que o supra sumo do bolo rei decide amuar por dividir a capa com Didier Drogba, do Chelsea
Aparentemente a fotógrafa Annie Leibovitz, percebendo o potencial daqueles abdominais na capa, mas imune ao charme baratinho do CR9, ter-lhe-á dito que o iria colocar na capa, e que aliás essa seria a razão de ele ter aceite posar para a sessão fotográfica (tanta humildade, dá dó, valha-me Santa 5ª Avenida).
O que a Srª Leibovitz não terá dito é que Cristiano Ronaldo não seria o único e o espécimen agora sente-se "usado"por lhe terem roubado o protagonismo, misturando-o com o atleta da Costa do Marfim.
A ser verdade (a fonte são publicações americanas citadas por outras portuguesas, entre elas a Vidas do CM), isto é de uma pequenez atroz. E estúpido. É uma pseudo arrogância de quem é, na base, mesmo muito estúpido, independentemente do talento e do empenho.
Isto é tão ridículo e "poucachinho" que aplica-se o "dar-se pérolas a porcos". LITERALMENTE.
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