Avançar para o conteúdo principal

Mimo da Izzy (mesmo a calhar)




Easy said than done

Hoje temos: porque não SUPORTO pessoas que adoram por-se em bicos de pés para agradar a quem esteja a "dar a missa" naquele momento. Que têm uma necessidade suburbana de auto-afirmação horrorosa, que as leva a pôr-se em cima de um banquinho invisível dado que estar em bicos de pés já nem chega para dar nas vistas. Pessoas com auto-estima residuais que só estão bem a destruir os outros para se evidenciarem. Que necessitam desesperadamente de ser notadas e serem tidas como importantes. 

E, pior, se são assim e o fazem assumidamente já é mau, mas quando actuam com aquele ar fingido de modéstia, de humilde serviço aos outros e 356 vénias, ai... irrita-me tanto, o provincianismo falso.

Eh pá, está bem, fiquem lá com os seus complexos e maldicências mas podem ir marrar com uma parede e deixarem-me em paz? É que não há paciência! 

Não sou necessariamente melhor que os demais (ainda que seja, mas enfim!), mas agrada-me sentir que me diferencio destas pessoinhas pelo facto de que, para o mal (ou para o bem), estou-me a "cagar" para o que pensam de mim e se me tecem elogios e se me dão presentinhos caros. 

As pessoas têm demasiado tampo livre. Por muito que se queixem de ter muito que fazer. E usam esse tempo para ora dizer mal, ora queixar-se, ora lixar os outros. Há possibilidade para o país? Não! Of course

Comentários

Anónimo disse…
Tough day in the office?
Mónica disse…
A vida em geral. Há pessoas em todo lado. Não só nos locais de trabalho :)

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.