O espectáculo inenarrável em torno do que se passou no Meco ultrapassa os limites do bom senso. Mas somos o país que abranda quando vê acidentes, que está em velórios a discutir em detalhe o estado clínico do defunto, bom, em nós coabita uma porteira voyeur com atracção pelo lado mórbido.
Há um grande espanto, e choque, pela forma como foi o sobrevivente do Meco entrevistado. E, pior, como essa espécie de "peça jornalística" foi validada e emitida, sem que os editores tivessem posto cobro a tamanha insensatez.
Pel'deuses... É a CMTV, caramba, onde raio está a surpresa? A serio, pessoas, isso é que é negação!
Ou só quando é muito grave salta a indignação e no resto dos dias, assobia-se para o lado e ignora-se o desconforto?
O mundo é dos sonsos!
Comentários
Um dia em que transmitam execuções públicas já se sabe que canal terá o exclusivo.