Por onde começar? É que uma pessoa tem começar a escrever Post-its e colá-los na cabeça, nas mãos, nos braços a ver se evita desgraças.
Manhãs: evitar os mesmos trajectos. Please... Já não se aguenta. Dia sim, dia não, quando lhes apetece ou levantar-se mais cedo ou ir de facto trabalhar, lá tenho que gramar com o Carlos Moedas e seus "piquenos", no seu ar agitadinho, alegrote, de desenho animado frenético mas a quem nunca corre uma bica de suor, nunca está amarrotado, nunca terá uma ruga. A opção é o azeiteiro do Marco António (Costa) com o seu estilo-Rui-Santos-mas-num-dia-(muito) mau, todo ele lavadinho mas com ar desmazelado, mais para agente de futebol do que para Secretário de Estado da Solidariedade e da Segurança Social.
Eu mereço, não? Pois!
Em seguida, deve ser porque fico atordoada, insisto em ser roubada e mal atendida, eternamente à espera e rodeada de franceses (que insistem em complicar um processo já de si complexo que é o "pedido" na Kayser), sim, porque com o regresso às aulas no Liceu Francês, acabou-se o descanso do pequeno almoço sem aquele idioma como musica de fundo.
Ao fim do dia (vulgo, já noite), estafada que nem uma burra de carga, à morte de vazio mental, calha-me a) o Gaspar (finalmente percebi que para além de estupor de um raio, chato ao quadrado, é de facto parecido com o Mr. Bean); b) a porra da selecção (e a demencial histeria em seu torno... WHY???); c) e a Gabriela (oh bafio ido dos anos 80 quando éramos tão desgraçados), que não é vintage, é apenas uma novela, sosseguem o pito e move on, p'loamordasanta.
Só me faltava um espectáculo de rancho e, juro, chorava.
Mental note: tenho roupa para arrumar e esqueci-me que queria ir ao cinema hoje.
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