De acordo com a Revista Sábado nº 448 de 29 de Novembro de 2012, o Governo espanhol está a analisar conceder atribuições de residência a estrangeiros que adquiram imóveis em Espanha por valores acima dos 160.000€.
Já a Hungria equaciona conceder o estatuto de cidadania a todo e aquele individuo que compre títulos de divida publica do país a partir de 250.000€.
Ou seja, candidatos a lavagem de dinheiro, patrões de redes de tráfico de droga e/ou tráfico humano, corruptos de países terceiros, qualquer um que queira um passaporte comunitário, um livre trânsito europeu, só tem que comprar um T1 no Barrio de Salamanca.
Eu percebo a urgência dos países descapitalizados em atrair investimento mas vender cartões de cidadão ao desbarato? Ao preço de uma tarde de compras da amante de um gangster psicopata russo ou de um capricho de um produtor de petróleo e criador de camelos do Médio Oriente.
Ondas de emigrantes vieram, contribuiram com trabalho e para ter uma licença de residencia em Espanha (e já não falemos da Hungria e o clima estranho, cada vez mais radical, que por lá se vive) tiveram muitas vezes dificuldades, esperaram anos e enfrentaram sempre o preconceito de serem "cidadãos" menores.
E, agora, a coisa é mais fácil que nem putedo. É que as putas têm, por norma, um código de honra.
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