Hoje o dia era meu. E correu bem.
Não houve monumental ida às compras, não fui ao cinema, não fui ver nenhuma exposição nem andei de avião MAS foi um dia bem passado. Cheio de coisas boas.
Depois da típica sessão matinal de sábado na mani, fiz compras de Natal. A Zara Home já tem toalhas e enfeites natalícios. Ó maravilha!!! Uma pessoa até já se imagina de cachecol e chapéu a ouvir Jingle Bells, mas pronto sai da loja e é um calor inusitado que, raios, não desiste.
Comme il faut, almoço no Chiado no Koffeehouse. Merecidissimo. Na esplanada porque a casa estava muito concorrida. Almoçava eu um crepe quando aparecem amigas das boas. Não só porque são giras e fashion mas porque são amigas daquelas de quem se gosta. Daquelas que aparecem de surpresa e o coração enche-se de efeitos psico-trópicos. E a novidade: uma vai-se casar! Faltou o champanhe. Fica a alegria. Vai ser uma noiva fantástica.
Passeio pela Baixa, cheia de pessoas, vibrante. Café com outra amiga, companheira de BlackBerry Messenger. Num sitio cheio de coisas lindas, de perder a respiração, na Avenida da Liberdade.
Vai daí, segue-se para ir visitar a sobrinha linda com 2 semanas. A Matilde é petit, perfeitinha, tem mãos grandes, rosto delicado e uns olhos azuis do mais profundo e observador que existe. Dorme muito, custa a acordá-la para dar mimos e jantar, mas, admito, sou uma tia de coração muito babada. A Matilde é um bébé muito desejado, amado desde que os pais anunciaram a sua existência e é delicioso tê-la nos braços, frágil mas tão segura pela importância que trouxe ao mundo de todos nós.
De regresso ao lar, temos revistas prontas para atacar forte e feio, o SLB ganha 3-0, o jantar está a ser feito pelo Chef dá de casa (e cheira mesmo bem) e já escrevi um artigo para futura publicação algures no tempo e no espaço.
Dias como estes, deviam ser dias mundiais do Gelado. Porquê?
Bom, porque pelo meio fui ao Santinni e comi um cone de morango e natas ácidas. E porque me soube tão bem como ao miúdo que, à minha frente, olhava com ansiedade mal contida para os sabores dispostos como se fossem jóias. A minha alegria, e a dele, merecem um Dia Mundial.
Abraçar a Ana T. e a Catarina, rir com a Sónia, pegar na Matilde ao colo, ver a felicidade no rosto dos pais, meus amigos que tanto mhhhe são importantes, dar um beijo ao meu namorado, tudo tem sabor a morangos e a natas ácidas. E isso, não tem preço (ok, só calorias!)
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