Julia Roberts, aquela senhora que já foi apanhada com fartos pelos nas axilas (blagh, blagh, blagh! seja ou não diva de Hollywood... LIVRA), é citada na Revista Única, dizendo:
"Quando me tornei mãe, uma coisa que tive de aceitar logo foi que nunca mais iria ter o prazer de me entregar aos cuidados da pedicura. Mas quando nos sentimos felizes não é problema termos os pés numa miséria."
Vai pra' aqui uma concepção de felicidade que valha-me a santa. Como se ter os pés num estado de decadência civilizacional fosse de ajuda a alguém, sobretudo ao proprietário dos ditos.
Esta citação faz mais pela baixa da natalidade que 5 marcas de pílulas.
A simples afirmação, indolente, de que maternidade é igual ao fim de prazeres, no futuro reverte para uma relação muito lixada com os filhos. Com estes a terem vidas (e cabeças) avariadas pelas frustrações maternais. E com maus pés. Perdem as pedicuras, ganham os psiquiatras.
Eu adoro as minhas idas à pedicura. Nem ponho em perspectiva abandonar este "devaneio". Um dia que venha a ter um filho também não vou deixar de tomar banho. Era só o que faltava não haver um pai que tomasse conta da Maria do Carmo ou em ultimo caso ela não ir comigo à Luciana, no "ovinho" e, depois, com um brinquedo para se entreter. E ai dela que faça estrilho, a boa educação aprende-se em casa.
Quem é que quer filhos com mães alucinadas e privadas dos seus pequenos prazeres? Ou malucas? Ou com garras em vez de unhas?
A Julia Roberts culpa os filhos pelos seus maus hábitos de asseio e estéticos. Shame on, ó Julia!
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