Avançar para o conteúdo principal

Ideias para presentes: ATM's

A malta tuga adoraaaaaaaaa máquinas multibanco.

Esta coisa de sermos muito inovadores e de termos posto as máquinas ATM's a fazer tudo menos darem-nos massagens ou dizerem-nos o tempo (tema que muito apreciamos debater!), levantar dinheiro pode ser uma tarefa assaz dificil. 

No sábado tinha um cavalheiro à minha frente numa galeria comercial praticamente vazia, nem eram 11 da manha, e desde do momento que cheguei até ao momento em que por fim consegui chegar às teclas, fez 8 -OITO- pagamentos! E ainda levantou dinheiro, com 2 cartões diferentes. 

Hoje, três caixas multibanco. Uma sem dinheiro. As restantes ocupadas. Numa, uma senhora com uma resma de contas para pagar (ainda lá deve estar) e noutra, um cavalheiro munido de três cartões que iam entrando e saindo do ATM para ora vê saldo, ora paga, ora saca dinheiro, ora imprime saldo, ora o raio que o parta.

Pois bem, estas facilidades são todas muito catitas. Dão um grande jeito, é verdade. Nem todos têm acesso à internet para ter banca online. De acordo. Mas dado que está mais do que provado que coisa que não abunda nos genes dos lusitanos é o bom senso, estas possibilidades infinitas de utilizacão dos multibancos deviam estar confinadas a algumas caixas, por exemplo, as que estão em balcões ou em shoppings, onde existem muitos ATM's. 

Ou isso, ou criar umas máquinas mais pequenas para ter em casa como as de cerveja à pressão, já que as pessoas deliram em estar coladas aos multibancos. Entre o LCD e a playstation, até era bem jeitoso para a fotografia da boda. Para levantar dinheiro podiam utilizar as máquinas normais. 

Há mais de 20 anos (25?) que o Herman fazia uns anúncios institucionais com base na frase chave "Portugal não é só teu" (e o sacana do multibanco já era um dos visados). Ficou alguma coisa nestas moleirinhas de galinha?

Comentários

Cailin disse…
porra é exactamente assim, e parece que estão sempre a nossa frente na fila essas pessoas!

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.