Há momentos em que os nossos níveis de tolerância estão abaixo dos mínimos olímpicos. E não temos noção que devemos ter mais paciência ou ser mais compreensivos. É preciso levar um safanão para perceber que temos que desacelerar e ser mais ponderados na analise dos acontecimentos e racionalizá-los mais.
Porém, até a paciência mais paciente tem limites. As pessoas arrogam-se a considerar que existem autoestradas desertas nas quais se pode exceder o limite de velocidade à vontade para dizer o que se quer e lhe aprouver sem quaisquer coima. Porque temos que aceitar todo e qualquer argumento ou posteriores pedidos de desculpa.
Há coisas que não são desculpáveis pois não são acessos de frontalidade sobre uma questão ou duvida nossa, ou uma tentativa de nos chamar à razão ou uma diferença de pontos de vista. São sim momentos em que se professam ofensas. Em que se entra em campos minados, na esfera demasiado pessoal de cada um de modo invasivo e com todas as verdades assumidas como reais.
E isso, pessoas, não é boa onda.
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