Esta semana vi o João Malheiro, aquela figura que se tornou conhecida pela voz cavernosa com que exercia o cargo de Director de Comunicação do Glorioso.
João Malheiro cresceu entretanto para figura VIP dos pobres e aparece, por tudo o que é festa nas docas, concerto dos Carreira, agarrado às damas mais vulgares do burgo, sempre com aquele seu ar bonacheirão, bon vivant, e cabelo a precisar de um banho. Tipo Alvim, mas num género engatatão ordinarote.
Mas até com pinta de ser amigo do seu amigo o que nos tempos que correm é uma mais valia que tem muito peso.
Ora bem, cruzo-me eu com o Malheiro, num edifício de escritórios, quando o dito se dirigia à máquina de pagamento do parque de estacionamento, onde uma morenaça de vestido comprido (algo feio) pagava. Malheiro aproxima-se, cruza-se comigo e ... BAM, afinfa no rabo da moça um valente apalpão à descarada. Foi um encher a mão em movimento côncavo óbvio e depois fechá-la abarcando grande parte da nádega feminina, deixando a mão como se a tivesse pousado no ombro.
Esta sucessão de eventos, desenrolada à minha frente, e com o testemunho de dois seguranças e mais um transeunte, cheirava a bordel por todos os poros. Foi mesmo... blhac...
Expliquem-me, no entanto, como raio alguma mulher ainda aguenta estas merdas? Ou como ainda há mulheres tão banais que gostem deste tipo de comportamento? Acham carinhoso, apaixonado ou sexy? Coisa mais baixo nível.
Pessoalmente, apeteceu-me afinfar-lhe um belo soco nas trombas e sacar-lhe aquele risinho costumeiro.
Felizmente, a nádega não era minha.
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