Avançar para o conteúdo principal

As mamas da Maya

Este é o tipo de tema que merece levar com todos clichés. Aqui vão eles...

É um assunto incontornável este o da optimização mamária da Sra. Eunice. O tarot deve lhe ter mostrado que pelo peito é que o caminho avança. E a visibilidade aumenta.

Não obstante, é preciso ser-se profundamente rasca. Quer a Eunice quer o programa sub-normal que patrocina esta estupidez.

Em nome das audiências, e como os pobres de espírito precisam de distrair se da diminuição da qualidade de vida e da miserabilista campanha eleitoral, vá de transformar as mamas da Maya nos seios de Portugal.

Até podia haver uma mensagem positiva da coisa que seria, tipo, mulheres na menopausa e a caminhar para a idade mais que madura ainda podem ser atraentes, umas putativas MILF, desde que tenham mente jovem e força de vontade.

Tudo muito bonito se o apelo motivacional não ignorasse por completo a premissa "preço". É que à Sra. Eunice basta lhe anunciar e mostrar as mamas como se preciosas fossem as jóias para não pagar o que seja. Para a comum das mortais que se queira melhorar, são 5.000€. Pagai!

Metaforicamente, Eunice abriu-se para a fama suburbana, de quinta categoria, sem esplendor, quase de rancho. Para isso só tem que fazer diariamente o que tantas outras fazem no varão. Mas estas com mais sofisticação e menos tretas.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.