O que se quando se está esgotado até à medula, há trabalho no escritório que daria para uns belos serões, a casa está um alvoroço sem empregada durante 2 semanas e o cotão voa como se fosse uma cena de um wertern? Quando está vento e chuva e em 5 minutos, após de sair do chiringuito, posso estar no sossego da manta e do sofá?
Pois bem, marcha-se em direcção ao Chiado. Ultrapassa-se, a custo, o tráfego pedonal excessivo de espanhóis em passeio (atropelando uns quantos porque gaja com pressa e espanhóis diletantes não combinam!) e vai-se para uma aula de escrita.
Outra. Escrever sobre viagens.
Era agora que devia afirmar: "Que mais posso querer?". Porém, passei a semana a criticar a expressão, logo tem que ser algo como: "É agora que mudo de vida e vou para a National Geographic!" (muito snobe?). Ou talvez não.
Na minha viagem até à primeira sessão apanhei uma belíssima molha (que até sabe bem, de vez em quando), à filme, e deu para perceber que havia já produtos expostos na Muji, através das montras ainda semi-cobertas. Raios, raios...
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