Avançar para o conteúdo principal

Boas mulheres



Gosto muito desta série.


Nunca fui à bola com a Julianne Margulis no E.R. Primeiro, o George Clooney fazia-lhe olhos de carneiro doce e isso é inaceitável. Segundo, o cabelo era muito mau. Terceiro, e confesso, eu reparo nessas coisas, as mãos dela são feias. Portanto, tudo razões racionais para não lhe achar piadinha alguma.


Bom, anos volvidos, a rapariga safa-se bem. A série toca num ponto muito curioso da realidade americana: a tendência para os políticos ou detentores de cargos públicos, normalmente do sexo masculino, meterem-se com prostitutas e/ou desviarem dinheiro e/ou terem vida paralela como gays


Depois um dia são apanhados e fazem uma conferência de imprensa de mão dada com a mulher. É o Síndroma Hillary Clinton. Fazem todas aquela cara de sofredoras mas que aguentam pelo seu homem. Dá-me a sensação que esta Boa Mulher não está assim tanto pelos ajustes mas que como não há a fortuna do Tiger Woods pelo meio, não dá para apertar os tintins ao marialva até ao ultimo cêntimo, logo vá de aguentar.


O resto do elenco é igualmente bom: Josh Charles (lembram-se do Clube dos Poetas Mortos?), Matt Czuchry (o giraço Logan das Gilmore Girls), Christine Baranski (sempre no seu registo "durona") e o Mr. Big / Chris Noth (no papel do marido putanheiro!). 


Boas noticias, a 2ª série já anda no ar. Más noticias, aparentemente ela não se divorcia.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

I used to love it...

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.