O José Pedro é o meu sobrinho Pedro que unilateralmente decidiu auto-chamar-se José.
Tem quase 2 anos. É pançudinho e atento. Conta até 20 na boa. Adora limpar coisas (tem 1 kit de limpeza em miniatura e tudo) e quando sorri, maroto, esmaga-me.
O seu passatempo predilecto é abrir e fechar portas ou, como bom gajo que vai ser, falar ao telefone e usar o comando.
Come 2 iogurtes com uma facilidade que dá gosto contemplar. Senta-se muito bem comportado à mesa que é um brio.
Apetece apertá-lo e dar mimos sem fim (os pais não deixam mimar, raios), protegendo-o do frio e do excessivo calor que faz lá fora, no mundo. Vê-lo dormir tranquilo, com as suas mãos de ainda bebé, rechonchudas e quentes, ao lado do rosto meio asiático, provoca ondas de bem-estar. Como se tudo fizesse sentido mas nada interessasse.
À palavra "Benfica", responde "Viva", diz "não, não" ao Sporting e do FCP apenas comenta com uma palavra tipo meliante. Não tem ainda 2 anos! Mas já canta musicas do Benfica, termina as frases dos livros cujas histórias quer devorar e diz coisas como "Antárctida" ou "guaxinim".
Sabe, com a segurança de quem é muito amado, que ele é o "fofo" do pai e da mãe. E que o Rui Costa é o nosso imortal número 10.
Como não amar uma criança que tem um universo tão rico? Que diz "cu cu Nuno!" à primeira? Que dá turras à tia Mónica que me levam à lagrimita? Que se aninha no colo da mãe? Que se atira para os braços do pai?
Sempre tão firme nas suas pernas ainda a ganharem quilómetros?
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