"Como numa festa com gente à pinha, ninguém dera pela chegada dela, e ninguém repararia se ela se fosse embora."
Um Dia, Michael Nicholls
Esta frase, escrita na página 66, atirou-me em afeição para a Emma Morley. Identificação instantânea, fiquei presa ao livro.
Hoje, entre um mergulho matinal, tinha que o acabar. E, apanhada de surpresa com o desfecho, chorei que nem uma madalena arrependida. O livro está construido de modo tão inteligente, que é uma dor fechá-lo. Além de obrigar qualquer médio trintão a repensar a sua juventude perdida (e logo aí, bam, é um balde de água fria ao longo de várias páginas, com a água a passar-se para o verdadeiramente gelado!) como nos faz pensar como tudo é efémero.
Vou ler qualquer coisa coisa tremendamente futil de seguida porque o impacto de "Um Dia" foi brutal e devastador.
E vou pra' a sombra porque o sol faz mal a estas horas.
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