Avançar para o conteúdo principal

Zon vs Meo

Tem sido uma discussão recorrente aqui no lar, desde que a Meo e as suas inovações foram aparecendo.

Fui resistindo grosso modo porque não tenho paciência para mudar cabos, emails, boxes e toda a lenga lenga burocrática que esta decisão acarreta. Não tenho mesmo estilo para estas mudanças que impliquem ter que andar a mover mobília ou estar horas em lojas das operadoras de cabo para ter explicações que depois não vão bater certo com o que virá na factura.

Vou-me escudando nos canais que não existem no Meo, faço trombas e mostro o meu desagrado e a coisa tem-se aguentado.

Mas depois de ver o anuncio mais recente da Meo, com os Gatos, em que eles explicam a possibilidade de programar a gravação da série (vs. episódio a episódio), comparando-a com a "outra boxe", atando ambas a uma coisa que anda à roda ... uhm, uma pessoa põe-se a pensar. 

É que nem é o serviço que me faz repensar a minha decisão. É o anuncio em si. Farto-me de rir. 

Se compararmos isso com o anuncio da ZON com o Diogo Morgado e o Daniel Oliveira, bom a MEO já ganhou a léguas. Nem sequer sei de que versa o anuncio da ZON porque aquelas duas almas são a razão mais rápida para se mudar de canal. Então quando se vê o Diogo Morgado a jogar playstation, o miserável anuncio perde toda a credibilidade.






Euzinha despedia a pessoa do marketing. A ZON arrisca-se a perder clientes. 

Comentários

nuno medon disse…
olá! e se tiveres um telemóvel que tenha Meo, podes agendar uma gravação a partir do telemóvel. Eu tenho Meo em casa e adoro.. se bem que não usufruo dele porque apesar de termos duas boxes, não tenho box no meu quarto, mas mesmo assim dá muito jeito o Meo. e quanto á saúde... as melhoras! beijo

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.