É curioso, sem piada aboslutamente alguma, como os caminhos da vida de uma pessoa podem ganhar existência própria à margem do que nós poderiamos almejar, pensar ou, até ter pesadelos acerca de.
Mas as coisas aparentemente são assim. As nossas escolhas, conscientes ou não, ditam o percurso e depois é como nas auto-estradas, para voltar para trás, é preciso andar, andar e voltar a andar até encontrar uma saída, para fazer o caminho de regresso. Ou então, passa-se a saida e segue-se.
Esta imagem/mensagem é a minha epifânia de há uns bons anos.
No entanto, e como ainda não sei por onde e para onde ir, faço a minha tradicional cerimónia de sexta feira: casa, pijama, Ossos, Mentes Criminosas, Castle, Pilares da Terra. Comida chinesa. Sofá.
E esperar, em silêncio interior, de olhos bem abertos que o sono, rapidamente, me assome pois o não saber, o não conseguir, o não ver para lá de tudo que me dizem, o medo das multidões, são como facas que vou cravando, até perfurar a ferida aberta.
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