Avançar para o conteúdo principal

The Help


















Xitex.


Um filme de época baseado na obra da escritora norte-americana Kathryn Stockett. Com Bryce Dallas Howard, Emma Stone, Viola DavisSissy Spacek e Jessica Chastain, The Help  decorre no Mississipi da década de 60. 


Skeeter (Stone), com 22 anos, recém-licenciada sem expectativas de se tornar casadoira (ainda que a sua mãe só descanse quando a filha tiver uma aliança no dedo), ambiciona ser escritora, e está de regresso da universidade a Jackson, Mississippi. 


Em 1962, num mundo de brancos e negros, tão separados como se fossem dois universos desconhecidos, Sketter tem a ideia peregrina de começar a entrevistar  mulheres de raça negra que trabalharam sempre para famílias brancas, entrando assim num mundo delicado e em plenas mudança e enfrentando os perigos que socialmente essa relação levanta.


Aibileen é uma criada negra, uma mulher sábia que viu crescer dezassete crianças. Quando o seu próprio filho morre num acidente, algo se quebra dentro dela. Minny, a melhor amiga de Aibileen, é provavelmente a mulher com a língua mais afiada do Mississippi. Cozinha divinamente, mas tem sérias dificuldades em manter o emprego... até ao momento em que encontra uma senhora nova na cidade. 


Estas três personagens extraordinárias irão cruzar-se e iniciar um projecto que mudará a sua cidade e as vidas de todas as mulheres, criadas e senhoras, que habitam Jackson. 


Sketter debate-se com a ostracização / afastamento que as amigas lhe devotam, à medida que ela própria se apercebe que aquela não é a sua "praia". Longe de ser aceite, torna-se o "homem verde".


Escusado será dizer que adorei o livro, pessimamente traduzido para português como "As Serviçais" (medonho!). 


Estou com muitas expectativas quanto ao filme, ainda que Emma Stone (protagonista) fez filmes como Bem-vindo à Zombieland (2009), As Minhas Adoráveis Ex-Namoradas (2009) ou A Casa das Coelhinhas - ?????? (2008)É preciso um grande voto de confiança, apre!!!




"The Help" é realizado e escrito pela estreante Tate Taylor, que adaptou o romance de 2009 escrito por Kathryn Stockett.


A estreia está prevista para dia 8 de Setembro, em Portugal. 








Comentários

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.