Avançar para o conteúdo principal

quero ir ver, quer ir ver, quero ir ver




Director:

Terrence Malick

Writer:

Terrence Malick

Stars:

Brad Pitt, Sean Penn and Jessica Chastain
 
 
 
 
Segundo o IMDB, a história centra-se numa familia, com 3 filhos, nos anos 50, no Midwest americano e vai acompanhando a evolução de um dos filhos, Jack (que depois será o papel de Sean Penn), de 11 anos.

Inicialmente, tudo corre bem ao puto. A mãe representa amor e carinho, o pai (Brad Pitt) tenta incutir-lhe a visão egoista do mundo: cada um por si. Cada progenitor "luta" para ter em Jack um aliado e a ele cabe-lhe eqilibrar as relações, respondendo a cada um dos pais de acordo com os seus designios e pretensões.  No entanto, a inocência vai-se perdendo à medida que Jack é confrontado com factos negros da nossa existência: a doença, sofrimento, morte. E o que antes era um mundo maravilhoso, passou a ser um enigma.

Em adulto, Jack transformou-se numa alma perdido na sociedade moderna, em busca do imutável nas nossas vidas.

Apesar de se tornar numa narrativa mais negra, aparentemente a história caminha em prol de uma mensagem de esperança, reconhecendo a beleza em todas as coisas e no dia-a-dia (lamechas?) e, sobretudo, na familia, que funciona como a primeira escola, onde a grande parte de nós aprende a verdade sobre o mundo, sobre nós próprios e sobre como dar, receber e amar de modo desinteressado.

Posto assim, parece uma grande estoupada mas tem matéria prima para ser "grande".

Estreado em Cannes (2011), e embora com criticas divididas, tem recebido incómios como uma "reflexão épica sobre amor e perda, num filme magnifico", ou "uma pelicula singular que questiona o lugar da humanidade num contexto muito maior de todas as coisas"; um filme que "representa algo extraordinario, é o desafio mais simples mas mais desafiante de Malick que transforma numa odisseia, de tempo e memórias, a infância e crescimento de uma crainça"; "excelente fotografia, com momentos de  grande beleza visual, apesar do excesso da mensagem da transcendência."

Só falta mesmo estrear... Dia 26.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.