3 homens geram um remoinho que abana o pais ainda a banhos em Marbella, Sotogrande ou Ibiza.
O Papa chega à monarquia católica à beira de um ataque... de qualquer coisa. Pode ser um ataque de nervos, como de ovos atirados. As coreografias das freiras dançantes, no ajuntamento de espera, nada valeram. Lá contesta-se à séria. Na Republica laica as pernas, perdão, as portas estiveram abertas como se não houvesse amanhã. En las tierras rabiosas de España lo que ha decirse, es dicho de caras. E opiniões de desagrado são mais que muitas.
Mourinho caminha a passos largos para um síndroma Britney Spears. Queimou o piston de tanto agir, falar, ser The Special One. Ser duro, assertivo, com sistema de auto protecção e de ego-trip ligados entre si, a cada instante, fritou-lhe a moleirinha. Deu-lhe para birras quando, e sempre, nada corre de feição. Qualquer dia atira-se ao carro do Guardiola com um taco de baseball. A escalada de bestial a besta é muito rápida e no caso de alguém como ele, é à velocidade de um F1.
Por fim, o pesadelo de Mourinho, Messi espalha magia. Para desgraça da ideia de una Espana, o Barça continua a ganhar, alimentando o discurso nacionalista tolo de um grupo de políticos e empresários que usam o clube como bandeira. Há anos que o fazem, estes ultimos tempos têm sido férteis a vender o argumento e a boicotar, por exemplo, as vitórias da selecção espanhola.
3 homens, nenhum deles espanhol, abafam o tema crise, FMI, divida publica.
Quando o tópico de discussão no país era o potencial casamento da Duquesa de Alba, era tudo mais catita. Mas até a mulher mais titulada do mundo, e mais rica de Espanha, não trava estes senhores. Aliás, ao Messi, ninguém pára.
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