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Meu querido mês de Agosto - I

A silly season foi atípica. Mas não deixou de ser silly, apesar de tudo. Vejamos;


- Pedro Miguel gosta de andar de havaianas, fazer churrascadas para amigos e prolongar as férias que não ia ter em prol da felicidade com "piquenas" coisas. Aguarda-se comunicado no Facebook sobre o seu regresso. 

Ou não! (pode ficar pelos Algarves a fazer farófias "pra' fora", com a crise que está mais vale acautelar o futuro). 


- Vítor Gaspar e Vítor Pereira têm o mesmo estilo em conferência de imprensa. Um corta (são-lhe "cortados") nos jogadores, o outro não corta na despesa nem que lhe arranquem as unhas dos pés. 


- Apesar das campanhas de regresso às aulas dos hipers, chegar-se-á ao fim do mês sem professores colocados, sem horários definidos nem turmas constituídas. Até professores efectivos estão a aguardar confirmação da sua colocação. 

Muita desta responsabilidade deriva dos excessos e disparates dos sindicatos a que a classe se entregou mas este ano houve esmero, da parte do ministério, em fazer tudo mal e em cima do joelho.


- A Troika esteve cá, falou à população, explicou coisinhas importantes mas a malta do governo deu-lhes tampa em toda a linha. A minha aposta: a) não entendem o que os senhores dizem; b) estão "nem aí".

- A Madeira nem "coiso" nem sai de cima. 

Ninguém tem tomates para mandar AJJ à merda. Todos se curvam perante a boçalidade e gestão cacique, de assalto ao erário publico colectivo. Pedro Miguel só mexeu uma palha porque a Troika lembrou que existia aquela republica das bananas a viver à grande como uma meretriz muito cara e perdulária. Ajoelhou, tens que rezar ó Ken! Lixado, certo?

Pior só mesmo mediar a quezília Portas-Jardim. Boa sorte, Ken. Massamá será mais calmo, certamente. 


- Sinal de alerta: os motins em Londres. A criminalidade associada ao "faz-nenhum" subsidio-dependente de uma juventude que não quer sequer ter oportunidades, arranja caminhos insondáveis em momentos de crise. A culpa é dos outros portanto incendeiam-se negócios alheios, rouba-se, agride-se. Estes desocupados existem por todo lado e não há uma política europeia que enderece esta bomba relógio. 


- Merkel teve que reunir com Sarkozy. Coitada da senhora, gabo-lhe a paciência de aturar aquele viscoso sem estatura. Nunca os alemães foram tão ricos e mesmo assim têm que se preocupar em salvar outros. 


- o Sr. Silva instigou a que optássemos por produtos portugueses. 

Ok. É justo. Mas vá explicar isso aos Srs. Sacoor e Lanidor. Ambas as marcas estão a praticar preços escandolosos. Um vestido perfeitamente banal, de uso diário, sem mangas, na sacoor custa €175. Nao tem explicação, não vale o preço mesmo e é uma afronta. Deduzo que estas empresas queiram falir porque as pessoas que ainda têm muito dinheiro e não andam assustadas com a crise, não compra nestas lojas e a classe média abonada não pode comportar estes preços. Nem deve porque são um roubo.  Comprar nacional é meio caminho andado para aproveitamento? 

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