Dificilmente ainda é a noticia mas a minha vida não é propriamente isto e as células cinzentas andam em modo de "fomos de férias e cagámos pra' ti".
Adiante...
Sobre o Bloco de Esquerda apraz-me a dizer o seguinte, e a la Pacheco Pereira:
1. o líder demissionário sugerir / recomendar / condicionar / suavemente "empurrar" para a substituição quem ele acha (e tal opinião é um direito) que devem ser os "filhos pródigos" para carregar o bastão soa a ritual de passagem dinástico típico de ambientes menos democráticos e mais centradinhos no seu sistema muito próprio (pronto, vá, ditadura). Cheira ao bafio das esquerdas asiáticas, do estranho mundo politico russo, das áfricas, da URSS.
You can take the boys from PC, you cannot take PC from the boys.
2. Numa sucessão a Louçã, há duvidas que Ana Drago tem que estar nas semi-finais? E levar o ouro para casa? Posso não concordar com parte/tudo que ela diz mas parece-me óbvio. Já aquela senhora actriz pode ser uma jóia de moça e saber imenso de vida económica, social, empresarial e ter fortíssimas bases de ciência politica, mas face à falta de rumo do partido convinha que o Bloco se apresente com soluções (pedir credíveis é too much, certo) na voz de alguém que se aguente e com capital politico e de notoriedade.
E a Ana Drago tem isso.
É uma mulher eloquente, expressiva, uma cara de sempre do Bloco, mas com "voz". Sei que sou distraída mas de Catarina Martins, até agora alguém que me passou despercebida, apenas retive o seu passado de actriz e dinamizadora cultural.
Nada contra. Mas não votava nela. Também não voto em que seja neste momento mas num cenário em que o nível fosse mais alto e votasse, ela não me levava à urna, seguro. A sensação é que dá é que foi escolhida para cumprir quota ao lado de João Semedo ou controlá-lo.
Ao menos as Pauletes do PP são escolhas mais interessantes a uma primeira vista.
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