Olhamos o céu e potenciamos a capacidade de nos realizarmos em pensamentos. De ver sob um angulo sem espessura a matéria que nos reafirma e preenche.
Nós e o infinito de possibilidades por mais agruras que nos rodeiam. Nós e a solidão, apesar de quem passa, quem está, quem anda em pêndulo entre o nosso abraço e a dúvida, quem não quis estar. Nós e o silêncio, esse amortecedor de inquietudes. Nós e o que falhou em pancada seca como dor em ladainha, o que não vamos repetir, o que jurámos expurgar das roupas a que chamamos dia seguinte.
Nós e apenas nós, pois o céu é imenso, acalma, sana o que não se descreve mas não comporta outro fôlego.
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