Podem ser empregados bancários a viver em Telheiras, ou ser condutores de viaturas pesadas da Pontinha, ou ser trolhas de Moscavide, ou ser Príncipes herdeiros do Reino Unido, que são todos a mesma coisa. Uma desgraça em termos de sensibilidade. A diferença é que uns dão electrodomésticos nos aniversários e no Natal, outros dão jóias.
A miúda, desejosa de dizer "I Do!" aceitou com placidez aquela coisa do anel de noivado ser a safira da falecida sogra, que fui apenas um ícon mundial do século passado, ou seja, um anel reciclado de um casamento infeliz.
A crise chega a todos, já se sabe e avó anda a poupar no erário régio, mas caramba, deve haver naqueles tesouros reais, anéis em barda que podiam ser dados à moça. Algo também vintage, mas menos tétrico e até menos desenxabido (sejamos honestas!).
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