Não digas nada, abraça-me apenas. Diz-me com esse movimento de protecção e encerramento sobre mim, que sou única. Especial.
Faz-me sentir que o dia é sempre bem-vindo, que as nuvens não se abatem em mim. Dá-me a segurança que vale a pena sentir-me forte quando ando e que conseguirei suportar as quedas, amparada pelas minhas asas.
Sê o que sempre foste. Suaviza apenas o olhar e não uses as palavras como acto fulminante. Encostado a mim, não me deixes fugir para a sinuosa tristeza que me tenta.
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