Estava eu a ler a Sábado quando me deparo com um tema que tanto tem preocupado algumas pessoas: a minha felicidade.
Citando a Sábado (pág. 30), existe um indice de bem-estar e qualidade de vida, o Índice Gallup-Healthways, pelo qual se definiram as características da pessoa Feliz: homem de pelo menos 65 anos, alto, americano de origem asiática, de religião judaica, casado com filhos, residente no Hawai, empresário e rendimento anual à volta dos 85 mil euros.
Ora, vejamos: mulher, 35 anos, portuguesa de origem tuga com miscelânea espanhola, agnóstica convicta, solteira, sem filhos, a viver em Lisboa, status laboral de rir e rendimento anual muitooooooooooo abaixo dos €85K.
Como raio, posso eu de facto ser feliz? Se calhar, têm razão os que me auguram melhor vida.
Porém, se continuarmos a ler a Sábado, há esperança. Na pág. 94, num texto sobre Teorias Cientificas sobre Banalidades, ficamos a saber que as Gordas são mais divertidas. De acordo com uma universidade canadiana, isto é cientifico e aplica-se claramente às mulheres por causa do estrogénio, ie, ao terem gordura corporal, as gajas estão protegidas de um estado de espirito negativo... PERDÃO?!!!!!
Lá vou ter que ir à Universidade de Lakehead explicar umas coisas aqueles senhores... É que andaram a fumar coisas muito maradas e estão longe, mas longe da verdade. Ser gorda, a mim, só me traz vontade de cometer actos agressivos; dá-me cá a puta da alegria, está-se mesmo a ver ...
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