Avançar para o conteúdo principal

"Ó Tuli, e o pão é com quê? / tulicreme já se vê!"


Imaginem uma grande fatia de pão caseiro a ser barrada com tulicreme. Bom, não?

Pois ontem à tarde fui eu a fatia de pão. Benditos sogros e cunhada que me ofereceram uma Chocoterapia.

Começa por uma exfoliação ao corpo. Depois de um duche rápido, inicia-se o processo de ser barrada a pincel com um creme de chocolate por todo corpo (e se há espaço pra' barrar é neste batoquezinho). Uma delicia!!! O aroma de mousse de chocolate a ser espalhado só me fazia lembrar o Pap' Açorda.

Vocês têm noção do que é ser pincelada com cacau, em TODO lado, mesmo naquele onde até pouco antes jazia um soutien? Doente como sou, veio-me à memória um episódio da Mansão Playboy no qual as 3 babes, como presente de anos para o velhinho Hefner, fizeram moldes de bolo de aniversário usando como base as suas melhores zonas anatómicas. E, pronto, parti-me a rir feita louca ... o chocolate em excesso flipou-me, claramente.

Em seguida, fica-se 30 minutos quase às escuras com música relaxante, embrulhada numa película aderente, tipo sandes, coberta com mantinhas, a pensar na vida e anestesiada pelo cheiro do chocolate.

É bom, ficar assim no casulo mas a certa altura já é pegajoso e começa-se a escorregar. Não há fantasia sexual que aguente sentir-me fondue de chocolate.

Vai mais um duche. E de repente parece que andei em luta na lama, de tanga descartável.

Por fim, massagem com um hidratante de chocolate e aí, já estou no Nirvana.

Fiquei com a pele suave, macia e saí com sensação de leveza. Mas a cheirar a Bollycao. Até com a minha sinusite me cheirava a Bollycao, horas depois.

Tudo graças ás mãos miraculosas da Sofia no SPA Moments (Av Duque de Ávila Nº 40 1º Dto.), mesmo ao lado do Colégio Académico.

Muito bommmmm!

Comentários

Tigrão disse…
Ele realmente há com cada uma...
Vais deixar de ser o "docinho de cõco" e passas para "bolinho de cacau"!

Mensagens populares deste blogue

Os lambe-cus (MEC)

Os Lambe Cus, by Miguel Esteves Cardoso   "Noto com desagrado que se tem desenvolvido muito em Portugal uma modalidade desportiva que julgara ter caído em desuso depois da revolução de Abril. Situa-se na área da ginástica corporal e envolve complexos exercícios contorcionistas em que cada jogador procura, por todos os meios ao seu alcance, correr e prostrar-se de forma a lamber o cu de um jogador mais poderoso do que ele. Este cu pode ser o cu de um superior hierárquico, de um ministro, de um agente da polícia ou de um artista. O objectivo do jogo é identificá- los, lambê-los e recolher os respectivos prémios. Os prémios podem ser em dinheiro, em promoção profissional ou em permuta. À medida que vai lambendo os cus, vai ascendendo ou descendendo na hierarquia. Antes do 25 de Abril esta modalidade era mais rudimentar. Era praticada por amadores, muitos em idade escolar, e conhecida prosaicamente como «engraxanço». Os chefes de repartição engraxavam os chefes de serviço, os alun

Devo ser a unica mulher

Que gosta do Mr. Big. Pois que gosto.  Enquanto a Carrie era uma tonta sempre à procura de validação e de "sinais", a complicar, a remoer, ser gaja portanto, o Mr. BIG imperfeito as may be era divertido, charmoso, sedutor, seguro (o possível dentro do género dos homens, claro), pragmático.  E sempre adorou aquela tresloucada acompanhada de outras gajas ainda mais gajas e mais loucas.  Fugiu no dia do casamento? Pois foi. Mas casaram, não casaram? Deu-lhe o closet e um diamante negro.  Eu gosto mesmo muito do Mr. BIG. Alguma vez o panhonhas classe media do Steve? Ou o careca judeu que andava nu em casa? Por Sta. Prada, naooooooooo! 

Do acosso

Este calor que se abateu com uma força agressiva consome qualquer resistência.  O suor clandestino esbate vergonha e combate qual sabre as dúvidas.  A noite feita à medida de libertinos cancela as vozes interiores que alertam para mais uma queda dolorosa. A brisa quente atordoa, embriaga no contacto com a pele. O tempo pára, as palavras suspendem entre olhares que sustentam no ar tórrido toda a narrativa; qual pornografia sem mácula, mas plena de pecado. A lua cheia transborda e dá luz à ausência de sanidade que percorre no corpo. Tudo parece possível, uma corrente de liberdade atravessa-nos com o sabor do quente esmagado. E, mesmo assim, pulsa algo mais intenso. Mais derradeiro. Mais dominador. Mais perverso que o toque dos dedos. Mais agressivo que a temperatura irrespirável. O freio da impossibilidade.  A intuição luta com o medo e na arena o medo mesmo que picado tem sempre muita força. O medo acossa-nos.