Pois, como é óbvio, não gosto. Se não acho piada ao carnaval vou gostar mais desta pirosada por ser mais tétrico e menos mama à mostra? Não vou entrar no discurso do isso é americanice e blá blá blá por duas razões. Primeiro, porque isso também é o argumento do Dia dos Namorados e apesar da catástrofe vulgar suburbana em que a coisa se transformou eu gosto muito do presentinho. Do miminho. Nunca recebo. Fico sempre de coração partido (lá dizia o grande melga-antes venham piolhos do Alejandro Sanz) e de neura, triste que nem carneirinho recém tosquiado. Mas insisto. E gosto. Segundo, porque o Halloween não é um produto americano. É uma tradição made in USA com base em rituais pagãos fortemente enraizados na Europa (Irlanda, sobretudo) e misturados, posteriormente, com os fenómenos coloniais, noutras partes do mundo (o Dia dos Mortos, no México é o mais emblemático ... e alucinado). Também o natal deriva de um ritual pagão, reciclado para criar uma religião una e congregadora (e do
Stuck In Reverse