Da minha janela vejo o Tejo em esplendor iluminado por uma indolência do aqui e agora que acompanha a minha vontade de estar em ti.
Com esta vista rasgada sobre a quietude do rio, com o sol a querer rebentar por entre nuvens que me toldam o discernimento, ma aceleram as pulsações, me trazem flashes de uma cena de filme em câmara lenta, inversamente proporcional ao meu desejo. Acelerado. Sem limites.
O toque, a caída no campo de batalha derrotada pelo que não quero controlar. Loucura e cigarros. Pele contra pele, febril no pico do inverno. Fogo de artifício que se alimenta de cumplicidade.
O toque, a caída no campo de batalha derrotada pelo que não quero controlar. Loucura e cigarros. Pele contra pele, febril no pico do inverno. Fogo de artifício que se alimenta de cumplicidade.
Da minha janela vejo a imensidão de azul apaziguador que me rende à entrega. Mesmo na impossibilidade, é neste desencontro que vou bendizendo o rio que me invade de ti.
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