E se eu te quisesse
mesmo que te fosse inconcebível?
E se me apetecesse companhia para uma roadtrip
à beira mar, por praias desertas, cheias de descanso, de ausências, de banhos
languidos e êxtase sob as estrelas?
E se o meu desejo não se confinasse ao
lençol e fosse mais além na partilha, numa comunhão de ideias sem planos, no
arriscar como um salto no ar para água fria?
E se ser assim tão ambiciosa seja
a mordida de escorpião que me mata sempre que te vejo?
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