Não vás, não desistas a meio do caminho porque a estrada não adere sempre do modo que esperas aos teus passos. O sinuoso caminho dá-nos o sentido de que que vivemos e traz-me mais próximo da tua inquietude.
Não vás, não traves a vontade. Deixa-me dar-te palco para que te esgotes nos meus braços. Dá-me um lençol branco como tela vazia na qual pinto a minha insanidade como penas que caem num som que mais ninguém ouve.
Não vás, mas sim sussurra em várias matizes de cor o que nos desperta.
Não vás, aqui dentro acertamos a dança.
Comentários