O sorriso assassino que me faz regressar para mais. Para outra reviravolta do que sou e para o estremecer das convicções, postas a nu pelo olhar destemido com que enfrentas esta dureza minha.
E caímos numa cama suspensa, sem tempo, sem palavras que nos liguem ao mundo real, à média luz porque somos um jogo de sombras. Não destróis o meu escudo mas invades a minha pele. Não me desmantelas mas as peças combinam melhor contigo.
Fujo, puxas-me. Quero, não dás. Doce guerra de forças, ironia de semblante silencioso, queda afectuosa no teu sorriso que me mata.
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