Há dias em que acordo e penso: queria ter corpo de stripper. E ser casada com um cromo da bola. Daqueles que ganham mesmo a sério.
Ou de um gajo corrupto mas daqueles que nós sabemos que nunca irão presos (mesmo que sejam, que os bens nao sejam arrestados, tipo Dias Loureiro, Rendeiro, e afins... menos o Rui Pedro Soares que esse tem um ar de anormal tão grande que acho mesmo que tem sérios problemos de atraso mental que todos calam).
Há momentos em que apetece esquecer a dignidade, a que ninguem dá mesmo importância, em troca de descanso. De poder acordar tarde numa cama king size com vista para o mar, o pequeno almoço já posto na mesa, dar umas braçadas na piscina e 2 horas de treino personalizado. Seguia-se massagem, compras, lanche na esplanada com livro, ir ao museu, á noite ao teatro ou à ópera.
Viajar, conhecer sem fim, visitar exposições, beber conhecimento, descobrir ruas pelas quais nunca ninguém se deteve a observar.
Estou tão farta de levantar-me cedo, de ter que ter força de vontade para superar obstáculos, de me preocupar com resultados, de gerir os comentários ao meu peso, de ter que ter dinheiro e energia para ir ao ginásio, contornar a apatia e ou correr ou caminhar ou socializar, de estar bem disposta, alegre, sociável.
Quando só quero estar metida na cama e dormir, dormir, dormir.
A culpa é de não ter um varão. E não ter corpo de stripper. Seria mais feliz!
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