O 2º filme que mais vi, depois d' E Tudo Vento Levou, creio, terá sido o Cleopatra, de Joseph L. Mankiewicz, de 1963. Foi paixão imediata.
Filmes históricos dos Golden Times das grandes (e boas) produções de Hollywood eram acolhidos, na minha infância, com uma sofreguidão brutal. Sobretudo este: porque o poder estava nas mãos de uma mulher, que não olhava a meios, que era inteligente e estratega, mas também apaixonada e belissima. Fui uma feminista precoce, pois é verdade.
Também vi e revi o The Giant, de George Stevens, 1956, "apenas" com o James Dean e Rock Hudson.
Em comum, a Diva.
Ainda que eu fosse imune aos encantos da Lassie (depois do Bambie, nunca mais me senti atraida por filmes com animais tristes), Miss Taylor, com os seus olhos violeta, as representações de entrega fisica (Quem tem medo de Virginia Wolf?) e emocional (Gata em Telhado de Zinco Quente), a sensualidade genuina, as jóias, o amor arrebatador com Richard Burton, que de tão grande se tornou impossivel, conquistou-me.
E só agora consegui fazer este post sobre alguém que nenhum adjectivo explica em todo o seu esplendor. Já não se fazem Divas assim! Nenhuma.
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