Os comboios em Portugal, sobretudo InterCidades e Alfa, que conheço melhor, funcionam bem. Aparentemente. Pelo menos, até o suburbano Entrecampos -Oriente anda a horas.
Temos que ficar contentes, ainda que, a bem da verdade, só façam o que lhes compete.
Porém, num país em que tudo anda à vontade do desvario de terceiros e à rédea solta da parvoíce, é de louvar.
Continuando pela positiva, kindaof. Ir ao Centro de Emprego é sempre mas sempre deprimente. Reina um silêncio constrangedor. As pessoas não se olham, embaraçadas. Cheira a tensão no ar. Aperta. É uma sensação muito complicada.
Tendo que voltar a passar pelo "processo", só posso, no entanto, tecer elogios. Esperei 15 minutos para ser atendida e em 10 minutos estava despachada, a uma hora de almoço (mais pessoas menos colaboradores, em teoria).
Tudo é tratado informaticamente e só fiquei com um papel assinado, carimbado como prova que passei pela casa de partida, outra vez. E mesmo esse, fui eu que levei de casa, no Centro tudo é registado digitalmente. Dão um dossier com informação, direitos e deveres, e todos foram super amáveis.
Na primeira apresentação quinzenal, idem. Fui atendida quase de imediato por uma funcionária afável, bem disposta e diligente.
Não sendo um contexto fácil, quem lida com ela, diariamente, aparentemente, ganhou algumas capacidades de ser colaborativo e positivo na medida certa. Para quem está do lado de "cá", é muito menos doloroso.
Como em tudo, a generalização é tanto um risco como, por vezes, um erro. Mesmo assim, definitivamente algo melhorou nestes últimos anos em alguns serviços públicos (mais rápidos, eficazes) e no comportamento das pessoas que dão a cara. Nem tudo é mau. Pena, serem bolsas revolucionárias de boas práticas mas o caminho faz-se andando...
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