imagem via http://divasanddreams.blogspot.com/
É uma pena que não possamos fazer reset total ao nosso cérebro.
Apagar as más memórias.
Da adolescência frustrada, de um patinho feio que tentava encontrar o seu lugar.
De uma vida universitária (com grandes festas, é certo), minada pelo complexo de inferioridade, por não saber as razões das amizades (seriam os apontamentos?), pelo coração verdadeiramente estilhaçado, pela primeira vez, por um gajo. E ele não deu conta. Quão invisível e pouco marcante se pode ser?
De anos e anos de mobbing no trabalho, até à anulação da auto-estima, ao desespero diário, a ansiedade, o medo. O ódio a queimar cá dentro. A raiva vibrante que pulsa e que tem que ser controlada, à força, mas com muita dificuldade.
De nunca ter sentido adoração, mimo incondicional no amor.
De ser "crescida" e estar tão perdida como se tivesse 15 anos e ainda não tivesse encontrado o caminho, sem o espaço para erro como quando se tem 15 anos.
E agora?
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