Há que amar o Chiado.
Resmas de turistas. Advogados todos pipis. Fashionistas wannabes com sérios problemas de identidade e zero noção do ridículo. Adolescentes nos saldos. Profusão de shorts em moranguitas com pernas nascidas sob a promoção "compre uma, leve duas".
Endinheirados brasileiros que experimentam relógios caros de havaiana no pé e garrafa de cerveja na mão (não queria acreditar, mas true story).
Em 5 minutos cruzaram-se a "famosa" Tucha, efeminada mas em versão dress code masculino (acompanhada do marido, o tal que deixou as K7 em casa dos pais) com um padre de batina e cds na mão.
À medida que as lojas fecham e o Chiado ganha outra tonalidade menos soalheira, o ritmo não abranda. Renova-se o público. A noite começará numas horas, os restaurantes despacham os turistas nesta primeira romda, em 2h serão os autóctones a emergir.
Seria pedir muito poder trabalhar por aqui? É fabuloso observar esta amostra de vida cosmopolita num local tão deliciosamente alfacinha.
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