Tudo o assunto é promiscuo.
Um membro do SIED sair (neste caso, Jorge Silva Carvalho, APENAS ex-Director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa) e ir para a OnGoing, apesar do seu direito de se desvincular do serviço publico, já devia ser alvo de uma investigação.
Não estamos a falar de funções de importância relativa. Apesar do sistema de cunhas que orienta o SIED (e o SIS), competentes e incompetentes, estas pessoas têm responsabilidades e acesso a informações, que não lhes pode ser "fácil" mudar de emprego sem uma auscultação pormenorizada do que vão fazer e se há riscos de não cumprirem os seus deveres assumidos para com o Estado.
Mas esta é uma balbúrdia no Oeste? Até porque esta gente está a ingressar na Ongoing. Eu lamento se ofendo alguém, mas a OnGoing não é propriamente o Grupo mais claro ou linear que exista.
PIOR (sim, consegue ser pior) é um outro ex-espião, João Paulo Alfaro, estar a trabalhar na Ongoing com uma licença sem vencimento, ou seja, pode vir a regressar ao SIED. A sua licença está baseada no argumento de que iria desenvolver ferramentas no universo empresarial que possa vir a utilizar quando voltasse aos serviços secretos.
Oi? Perdão? Pode repetir? Então mas isto é assim? Havia de ser bonito o James Bond virar-se para a M. e dizer-lhe "olhe, vou tirar uma licença só um pedacinho, vou ali trabalhar para a Martini, dar uso às informações que possuo, e já volto. Sim?"
NÃO É NORMAL!!!!
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