Ela apaziguava-se na solidão, o seu ecossistema natural.
Ela corria com saltos altos sem balouçar ou aparecer perene.
Ela não perdia tempo em sítios onde não passava da sala de estar.
Ela não se demorava onde não pudesse ser ela, autêntica, e não a acolhessem como sendo única.
Ela não travava batalhas quando o oponente não tinha o mesmo ardor e nos seus olhos só lhe reconhecia falta de coragem e de bravura.
Ela não ia a jogo se as cartas estivessem tangidas de resignação, de ausência de determinação, plenas de desculpas.
Ela sabia o que queria e não se desviava de curso.
Odiava correr. Era ela a meta.
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