Ela não queria uma vida comum.
Queria gargalhadas profundas e silêncios cúmplices. Queria que a abraçassem no sono e ocupar só por ela toda a cama.
Queria música alta e rodopiar desenfreadamente mas também a quietude e calma de um sofá e de um livro.
Queria chá fresco logo cedo e vinho madrugada a dentro entre confissões e cigarros.
Queria espaço, pessoas, desprender-se do mundo real, mas sem deixar de recolher-se à solidão e sestas, abandonada ao seu cansaço.
Queria fogosidade e o inesperado, arrojo e coragem, riscos e decisões.
Uma vida em paixão, pé a fundo, renovada em cada dia.
Comentários