O amor não se ensaia.
Não tem falas alinhadas nem posições definidas num palco imóvel.
Não tem jogo de luzes que potenciam o papel de cada actor.
É arte do improviso. Da surpresa que pode ser desconforto, que pode ser paz, que pode ser dor.
Argumento com vida própria. Sem pausas para intervalos. Sem aclamações de pé.
É dar paixão, corpo, voz, gritar no silêncio, possuir com intensidade.
Sem público. Todos os dias, uma estreia.
Comentários