Hoje queria-te aqui. A escutar-me. A desenredar-me o cabelo com afecto enquanto desenredo a minha história, tão intrincada como balouçante; a deslizar os dedos nas costas como se fosse uma música de embalar para que eu descanse desta teia, no teu peito.
E nesta paz que me geras, apazíguas tu a tua pressa, deixar cair as vestes de segurança que trocas por carinho ilimitado e natural. E aí te abandonas, te calibras, te confessas, te silencias, te aninhas, te proteges, te redescobres, te recarregas, te encontras, num lençol suave que te se cola a pele em euforia, paixão e um sentimento profundo.
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