Já não se escrevem cartas. Naquelas em que as palavras se entregam com carinho, volúpia, saudade, êxtase, dor, esperança, promessas, confissões.
E eu com tanto para te contar. Com um mundo em fogo de artifício para deixar cair na folha de papel e trazer-te para ele, sem vergonha.
Escrever-te mesmo caso te conheça mas não tenhas visto todas as personagens que habitam o meu cenário. Ou porque vens a caminho, sem que saibamos o que está para acontecer.
Mas deixar-te reduzido na minha letra, por meu punho, com o meu lacre, aquilo que geras, em mim, e o carrocel que é viver assim.
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