Ela tem asas.
A força dos seus pensamentos divagam com desordem, desejo e inspiração e impelem-na a um mundo alternativo só seu.
Ela não tem grilhetas, há soltura nos movimentos, palavras e olhares, em busca incessante por algo mais. Nela não cabe a banalidade, um dia igual ao outro, a cadência das rotinas esmaga-lhe o raciocínio e o sorriso.
Ela é o oposto de si mesma, como se lhe mudassem as estações do ano durante o dia, entre o sol abrasador da vontade e o negro invernoso carregado da frustração.
Ela tem asas e voa, cada vez mais, para longe.
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