E depois há dias que no meio do caos, das coisas que correm menos bem, de dores, sentimos que de facto em nós reside felicidade. Caminha-se com outra leveza, com passadas afirmativas, com cabeça erguida, altiva.
As pessoas que nos rodeiam, os momentos, são como saltos de trampolim, cada vez mais alto, mais solta, mais risadas, mais livre, tão mais que tudo o resto. Genuína. Agradecida.
Estar feliz é como ser regado com água fria num dia quente, apanha-nos de surpresa, inebria-nos, atenua o desconforto na derme e desperta-nos para os sentidos. Sozinhos. Acompanhados. Não interessa. É nosso. Dás e retribuis.
E existe felicidade em nós.
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