Que os meus olhos vejam sempre para lá da distância mais remota, com ironia, curiosidade e voraz insatisfação pelo que não conheço, pelo que há-de vir.
Que as minhas arestas se mantenham cortantes, difíceis de domar, pela coerência mas com os cambiantes de linearidade que me mantém autêntica.
Que seja intensa no que me dá prazer, que não sossegue a vibrante energia que há mim, que contagie aqueles que me são especiais, os únicos que interessam que estejam.
Que elimine o ruído e o inútil.
Que me compre flores. Que me defenda dos elementos com a certeza que sou capaz.
Que todos dias seja eu, a viver em pleno, a celebrar, o meu brilho, as minhas imperfeições.
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