Apressa-te. Dizem que estás perto, que virás com vontade, com fulgor, como um nascer do sol suave, já com doce gosto de calor, uma luz tranquila que se vai espraiando na praia vazia.
Dizem que trarás a calma terna de um campo de espigas sob brisa subtil.
Dizem que és a peça que falta num mecanismo que anda à solta como se fosse um cavalo livre pela primeira vez, um cérebro que se movimenta de modo incessante sem descanso nem escape à exaustão.
Podias chegar agora. A recepção seria calorosa. A cada dia que passa, tarda a espera, e mais longe vou ficando do meu ponto de partida.
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